segunda-feira, 31 de maio de 2010

Como um barco, vai. Ou dois, talvez.
Nem sabe mais. Mas ainda sem saber, segue.
Num susto, derrama. E só depois sossega.

terça-feira, 20 de abril de 2010

" Te respiro e guardo, não expiro. "

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Descobriu que não queria mais tentar, amiúde.
Pensou em como isso era bom. Aquietou-se.
Olhou o relógio e disse:
- Pede mais um copo, acende outro cigarro...fica aqui.
Porque onde não há juízo, não há perturbação.
E nem coisa nenhuma.

domingo, 11 de abril de 2010

"...e vai
mais um quase toque
na pele que arde
de tanto fingir..."

segunda-feira, 5 de abril de 2010

No começo é assim: Desmedido.
Todas as vontades misturadas, todas elas.
Faltam mãos para preencher.
Falta o ar.
E é assim mesmo que tem de ser.
No começo tudo é: Palpitação.

[2]

No começo é assim: Descabido.
Espero ao meio dia, às duas e às quatro também.
Na chegada e na partida.
No melhor da lembrança, no pranto que não tem mais.
Espero no que ainda é bom.
Assim, espero.

domingo, 28 de março de 2010

Entre os meus cabelos, de leve na minha pele.
Entre minhas pernas, de leve nos meus braços.
Debaixo da minha saia, sobre minha cama.
Vai ou fica?
Fica, simplesmente.